Estratégia é uma vantagem competitiva. Saiba porque.
Muitos profissionais ouvem falar da importância do planejamento estratégico e de como sua correta aplicação implica no sucesso da gestão do negócio. Mas mesmo assim, deixam essa informação entrar por um ouvido e sair pelo outro. O pensamento que muitas vezes passa pela cabeça é: “isso é muito complexo e serve apenas para grandes empresas”. Estamos aqui para mostrar que pensar assim não traz nenhum benefício para a dinâmica da empresa – muito menos para os resultados esperados. O planejamento estratégico não é um bicho de sete cabeças. Na verdade, é apenas a construção de um projeto que deve ser ensinado para todos os componentes da equipe. Deve ser compartilhado, primeiramente, com os cabeças chaves das organização, os responsáveis pela gestão, que devem transmitir as informações bases para os demais colaboradores. O essencial é que todos tenham conhecimento das metas da empresa e quais são os resultados esperados de cada departamento e aqui a comunicação se torna fundamental. Aí também é interessante inspirar todos os envolvidos no projeto: somente pessoas engajadas em todos os níveis organizacionais podem executar um planejamento com maestria. Esse preconceito em torno do conceito de estratégia por parte dos pequenos e médios empresários termina se tornando em desvantagem competitiva. A estratégia pode ser utilizada por empresas de qualquer porte, que atuem em qualquer segmento e, ainda, para aquelas que ainda nem saíram do papel. E um bom planejamento estratégico implica em inúmeras vantagens que podem alavancar os resultados de uma organização. Veja abaixo como uma estratégia pode ajudar no crescimento orgânico: Estratégia é uma vantagem competitiva Se o planejamento estratégico é o rei para o sucesso da empresa, a avaliação estratégica é a rainha. Isso consiste e uma minuciosa análise do ambiente interno (forças e fraquezas) e do ambiente externo ( como oportunidades e ameaças). Aqui é importante identificar e definir os principais focos e os pontos de melhorias. O objetivo é eliminar as fraquezas e maximizar as qualidades – convertendo-as em forças para alcançar a excelência. Traçar uma estratégia para sua empresa implica em conhecer o mercado que está inserido. Como afirmou Edward Chenard, do e-commerce Best Buy, em sua palestra no Congresso de Experiência do Cliente, é necessário conhecer muito bem seu público para poder vender. Isso funciona para produtos, funciona para serviços, funciona para projetos. A arte de vender não é algo exato. O que pode dar certo no Brasil, por exemplo, pode dar totalmente errado na Índia. São inúmeros motivos, como diferenças culturais, contexto histórico e/ou hábitos da população. Então apenas um amplo conhecimento do mercado abre uma ampla vantagem em cima dos seus concorrentes.E isso apenas é possível com uma ótima estratégia. Objetivos e metas são a base do planejamento estratégico Além disso, traçar objetivos e metas faz parte de um bom planejamento estratégico. Isso ajuda aumentar as vantagens da empresa, e em contrapartida a reduzir as desvantagens, o que implica em uma compreensão do modus operantis da organização. Todas essas armas podem ajudar a garantir um posicionamento diferenciado no mercado. Ao desenvolver um planejamento estratégico para a empresa, os gestores terão seus propósitos definidos de forma objetiva. E ainda irão obter um estudo sobre as ferramentas a serem implementadas, os métodos mais assertivos e o tempo necessário para alcançar cada meta. A partir daí, é possível traçar as funções específicas de cada gestor departamental e a forma como o profissional irá orientar a própria equipe. Cada ação deve ser definida a partir do tempo necessário para executá-la de forma satisfatória. Também é importante que o andamento das tarefas seja atualizado conforme as novas oportunidades e desafios que irão surgir durante o processo. A utilização das técnicas de gestão de projetos desempenhará um papel crucial nesse sentido e ajudará o gestor a controlar melhor o alcance das metas e resultados. Estratégia bem definida resulta em redução de custos Uma estratégia clara, bem definida, esmiuça toda a estrutura organizacional – como também as áreas necessárias para a implantação de um projeto. Isso implica em redução de custos. Como? Saber como que funciona a empresa também ajuda a realocar recursos e atividades e garante controle sobre os gastos e as finanças. O planejamento estratégico também aumenta o engajamento dos colaboradores nas tarefas, respeita cronograma, utiliza recursos e metodologia aplicada. Os gestores poderão ter ações mais assertivas que permitam alavancar os resultados por meio de uma gestão eficiente que envolva um planejamento estratégico em conjunto com as ferramentas da gestão de projetos. Com pequenas ações, a empresa terá munição para dirigir o negócio e controlar imprevistos que possam aparecer durante a trajetória da companhia, minimizar os gastos excedentes e buscar uma margem de antecedência. Assim, a organização tem uma chance a mais de evitar prejuízos. Tanto para pequenas quanto para médias empresas, um planejamento claro, definido pode se tornar a arma mais competitiva da empresa. Por isso, pequenos e médios empresários, não tenham medo de buscar uma estratégia para sua empresa. Lembre-se que um planejamento auxilia ir mais longe, aumenta o conhecimento do negócio e, assim, o domínio sobre a gestão. A estratégia pode surpreender você. E você? Já desenvolveu o seu planejamento estratégico? Deixe o seu comentário e compartilhe as suas experiências com a gente!
Conheça os processos e áreas de conhecimento que o PMBOK reconhece
PMBOK Guide é a sigla para ‘A Guide to The Project Management Body of Knowledge’, ou Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos em português. É um livro que reúne um conjunto de processos e áreas de conhecimento aceito como a melhor publicação prática no âmbito da disciplina de gerenciamento de projetos pelos especialistas da área. Em sua quinta edição, lançada em 2013, o PMBOK é de autoria do comitê de padronização do Project Management Institute – PMI®, maior e mais reconhecida entidade de classe quando se trata de gestão de projetos. A história do PMBOK Guide Era 1976 quando o PMI promoveu um congresso em Montreal no Canadá. Lá, durante as mesas de debate, surgiu a ideia de documentar as melhores práticas em gerenciamento de projetos. A discussão entre os especialistas perdurou pelos próximos cinco anos e, em 1981, foi aprovado um projeto de desenvolvimento de procedimentos para a área de gerenciamento de projetos com objetivo de estruturar e documentar o conhecimento já existente. Assim, em 1983, surge o que hoje pode ser considerado o embrião do PMBOK. Ele abrangia gerenciamento do escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos e comunicação. Mais tarde, em 1986, é lançada uma versão revisada na qual se inclui também o gerenciamento das aquisições e de riscos. Oficialmente, a primeira edição, com todas as áreas do conhecimento juntas é trazida ao mercado em 1987. Em 2000, 2004, 2008 são lançadas a segunda, terceira e quarta edição respectivamente. Elas já incluiam novas implementações de conteúdos, melhorias e revisões na abordagem. Em 2013, chega ao mercado a quinta e mais atual edição do PMBOK. Também neste ano a publicação alcança dez idiomas, além do inglês: português, espanhol, italiano, alemão, árabe, chinês, coreano, francês, japonês e russo. Ao longo dos anos, o PMBOK ganhou reconhecimento e hoje é o alicerce para a realização do exame de certificação Project Management Professional (PMP), a mais desejada entre os profissionais da área em cerca de 165 países. PMBOK não é uma metodologia A principal característica que comprova que o PMBOK não é uma metodologia é o fato de ele distinguir os diferentes tipos de projetos. Ele também não faz uso de peculiaridades de linguagens que respeitem a cultura de diferentes tipos de empresas, além de não apresentar modelos especificos de documentos para serem preenchidos. Acima de tudo, o PMBOK® Guide é um manual que expõe as melhores práticas no universo de conhecimentos da gestão de projetos. Em outras palavras, ele não é um passo a passo, apesar de ter se firmado como um um padrão internacional que inspira quase todas as metodologias existentes na área. Processos e áreas de conhecimento que o PMBOK reconhece O PMBOK reconhece cinco grupos de processos básicos e dez áreas de conhecimento típicos de quase todos os projetos. Os conceitos básicos são aplicáveis ??aos projetos e programas. Os cinco grupos básicos do processo são os seguintes: Início Planejamento Execução Monitoramento e controle Encerramento Logicamente, estes processos se sobrepõem e interagem durante todo o andamento de um projeto. Os processos são descritos em termos de: Documentos, planos, projetos, etc. São normalmente capturados como entradas; Os mecanismos aplicados às entradas são capturados de técnicas e ferramentas; Documentos, os produtos são capturadas nas saídas; As dez áreas de conhecimento são: Gestão de Integração Esta área do conhecimento descreve os processos que integram elementos de gerenciamento do projeto. Na integração, busca-se desenvolver a abertura do projeto, bem como o plano de gerenciamento; orientar e gerir sua execução, monitorar todo o andamento do projeto, controlar mudanças e fazer encerramentos de fases e do projeto em si. Gerenciamento de Escopo Nesta área, descreve-se todo o trabalho que precisa ser feito no projeto. A partir do escopo, o gestor acompanha se ele está sendo cumprido e garante ao cliente que está tudo ocorrendo conforme o planejado. Gerenciamento de tempo Esta é a área do conhecimento que gerencia o cumprimento dos prazos – criação e acompanhamento de cronogramas, definição de atividades conforme os tempos pré planejados, etc. Gestão do Custo Na gestão de custo entra as estimativas, orçamentação e controles de custos. O trabalho consiste em planejar e acompanhar para que não haja despesas adicionais ou fora do planejado. Gestão da Qualidade Esta área está ligada à garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos pré estabelecidos. Entram no processo, padrões, normas e melhores práticas que devem ser seguidos durante a execução do projeto. Gestão de Recursos Humanos Esta é a área do conhecimento que controla toda a equipe que atua no projeto. Desde a escolha dos perfis de profissionais que participarão até treinamentos e acompanhamento do dia a dia de trabalho. Gestão de Comunicação A coleta, a organização, o armazenamento e a distribuição de informações relativas ao projeto a todos os envolvidos são atribuições desta área do conhecimento. Gestão de Risco Esta área descreve o gerenciamento de riscos inerentes ao projeto – desde a determinação do que são riscos no projeto até o planejamento, passando pela análise e atribuição de responsabilidades e prioridades para tratar riscos. Gestão de Compras Toda a gestão de aquisição de materiais, insumos e serviços para o andamento do projeto fica por conta desta área do conhecimento. Gerenciamento de Stakeholders Também descritos como partes interessadas, os stakeholderes são todos que estão envolvidos com o projeto. A gestão de stakeholders, de acordo com o PMBOK, vai muito além da comunicação. Ou seja, há um trabalho de envolvimento dos atores envolvidos, bem como o monitoramento e o controle deste. O PMBOK já faz parte do seu dia a dia como gestor de projetos? Gostaria de tirar alguma dúvida a respeito dele? Deixe seu comentário!
A surpreendente verdade que nunca contaram a você sobre como ser um gerente de projetos feliz
É normal que exista a preocupação de ser bem sucedido na profissão. Muito se fala sobre ser altamente eficaz, produtivo e eficiente como gerente de projeto. Mas há pouca, ou quase nenhuma, publicação que trate de como ser ser um gerente de projetos feliz e satisfeito. A verdadeira pergunta é: qual é o sentido em ser bem sucedido profissionalmente se você não se sentir plenamente satisfeito e feliz com a sua carreira? O primeiro passo para ser pleno é se conscientizar de que isso requer algumas habilidades que não são fáceis de desenvolver. É preciso aprimorar as qualidades que o profissional já tem e adquirir outras que o habilitem a fazer um trabalho primoroso e prazeiroso ao mesmo tempo. Essas habilidades não são ensinadas nos treinamentos técnicos e de liderança típicos ou em livros best seller sobre gerenciamento de projetos. Pensando nisso, preparamos esta série de atitudes fundamentais para alcançar o sucesso e a felicidade na carreira de gerenciamento de projetos. Acompanhe! Quais são as habilidades para ser um gerente de projeto realizado? As dicas a seguir têm a missão de desafiar algumas das suas crenças fundamentais sobre a arte do gerenciamento de projetos. Esforce-se para diminuir suas resistências a este desafio e se envolva na conversa: 1 – Melhore sua atenção e a comunicação A primeira habilidade, aquela que podemos chamar de “mãe das habilidades” é a atenção. Atenção é a capacidade de estar presente no momento e estar ciente do que está acontecendo ao seu redor. Significa ser consciente de seus pensamentos, emoções e comportamentos e estar aberto para perceber o que acontece com as pessoas que fazem parte da sua equipe de projeto. É estar sintonizado com as dinâmicas emocionais e sociais de suas interações e as das outras pessoas envolvidas no seu dia a dia de trabalho. E desenvolver sua atenção vai te ajudar efetivamente em uma boa comunicação! Como? A atenção é a base de um bom processo de comunicação e nós sabemos que boa parte do tempo de um gerente de projetos é dedicado à comunicação – dar e receber feedback, fazer apresentações, participar de reuniões, prestar contas, etc. Quando sua comunicação é eficaz e você obtém os resultados que deseja, você se sente no controle do jogo. Você acredita que é capaz de fazer as coisas acontecerem, consegue ajudar os outros a tomar decisões difíceis e enfrentar os desafios mais árduos, enfim, avançar e fazer progressos reais. No entanto, você não pode se comunicar efetivamente se não prestar muita atenção. Concentração permite que você consiga controlar seu pensamento (em um processo que chamamos de metacognição), e somente atráves desse processo que você pode exercer auto-controle emocional. Em gerenciamento de projetos, como na vida, você deve estar “atento” para vencer. 2 – Vença seu medo e desenvolva resistência Um gerente sênior está tomando todos os tipos de decisões terríveis que estão descarrilando seu projeto? Há um patrocinador ingrato que você nunca consegue agradar? Em qualquer projeto, sempre haverá problemas que podem te fazer pensar em desistir no meio do caminho. O segredo é não desistir apenas quando o medo é o motivador, pois a desistência trará a frustração. A outra boa notícia é que quando sente que deseja sair, você está num ponto onde o crescimento real acontece. Mesmo falhando, a experiência é mais valiosa quando a gente enfrenta os medos e segue em frente. Que tal deixar os livros técnicos um pouco de lado e comprar hoje ainda ‘A Arte da Guerra’, de Sun Tzu? Este clássico traz importantes lições de resistência ao medo e transposição de obstáculos que podem ser aplicadas em todas as áreas da vida. 3 – Nunca deixe a vitimização definir seu relacionamento com seu patrocinador Entenda que você é um especialista em gerenciamento de projetos e o patrocinador precisa de você para ajudá-lo a entregar o projeto com sucesso. A organização confiou-lhe com um investimento importante quando o designou para assumir o gerenciamento, então, esta é uma “parceria de iguais” não um relacionamento “pai-filho”. Não sinta-se vítima da situação. Nunca deixe o patrocinador segurar decisões que tornem seu projeto refém dele. Tome as rédeas da condução, tornando a supervisão do patrocinador o mais dispensável possível durante a decorrência do projeto. Mantenha registros de problemas (quando foram detectados/abertos, quando foram atribuídos e quando foram fechados) e certifique-se de que as decisões do patrocinador sejam recebidas por escrito, via e-mail e/ou sistemas de comunicação do projeto. Eventualmente, se o patrocinador foi irresponsável, a documentação irá mostrar isso. Se a organização se preocupa profundamente com a prestação de contas, então você vai ter fornecido todas as informações necessárias para que ela enfrente os problemas gerados pelos patrocinadores do projeto. 4 – Faça uma excelente gestão do tempo Com todas os compromissos diários, as interrupções e as tecnologias com que você precisa lidar, é normal se sentir sobrecarregado. Bem dito, é normal, mas não deve ser aceitável! Gerir o tempo elencando prioridades, se desapegando de detalhes mínimos e sabendo delegar funções a terceiros é fundamental para evitar sobrecarga e infelicidade no dia a dia de trabalho. Quando você se sentir sobrecarregado com seu projeto, encontre alternativas para mudar este quadro. Não deixe de relaxar e se divertir nos momentos em que está longe da operação. Não leve seus projetos da empresa para a casa! Você gostou dessas dicas? Deixe seu comentário!
As 5 competências pouco conhecidas que os líderes deverão ter nos próximos anos
Chegamos a um ponto em que tudo evolui muito rápido, e o mundo está constantemente mudando. O reflexo desse fenômeno pode ser facilmente observado no ambiente empresarial: anos atrás as comunicações se davam apenas por telefone ou fax e as reuniões eram marcadas com muita antecedência, enquanto hoje em dia temos comunicação instantânea com qualquer lugar do globo. Além disso, observamos uma tendência cada vez maior de startups – que constituem um modelo muito diferente da empresa tradicional que estávamos acostumados a ver. Tudo isso influi diretamente na capacidade de liderança de um bom gestor, que deve estar preparado para acompanhar esse turbilhão de novidades. Apesar de a base fundamental de uma boa liderança continuar em torno de conceitos como boa comunicação, capacidade de motivar uma equipe e, tantas outras características sempre citadas, quando trabalhamos sobre o assunto, novas competências que cercam as inúmeras mudanças que vivenciamos precisam ser adquiridas. De acordo com as mudanças previstas para a próxima década, quais serão as competências necessárias para bons gestores de equipes e projetos? Inteligência multicultural O exemplo de que um negócio com um país asiático pode ir por água abaixo por um simples aperto de mão feito de maneira errada, por mais repetitivo que seja – e não podemos necessariamente levar em conta a veracidade do fato nos dias atuais – é perfeito para exemplificar que as diferenças culturais exercem grande influência no campo empresarial. Some isso ao fato de que a diversidade cultural está cada vez maior e temos aí um grande desafio para os gestores: lidar com pessoas com bagagens culturais e costumes variados. Com base nisso, é esperado de um bom líder não só conseguir administrar essas pessoas como também tirar o máximo de proveito de suas particularidades com o intuito de agregar valor para toda a equipe e para os objetivos da empresa. Trabalhar com colaboradores à distância Nas grandes organizações já virou realidade utilizar colaboradores à distância, ou seja, trabalhadores que executam suas tarefas sem estar presentes fisicamente na organização, o que pode dificultar bastante a gestão dessas pessoas. Em um setor composto por muitas pessoas trabalhando de longe, a comunicação pode ficar comprometida, tanto no nível hierárquico entre o chefe e os subordinados quanto entre os próprios colegas, que necessitam se comunicar entre si para atingir os objetivos propostos da maneira mais efetiva. O gestor irá necessitar da habilidade de gerar equipes online com a mesma eficiência que as equipes presenciais, tirando o máximo de cada indivíduo e fomentando o trabalho em equipe. Adaptar-se aos avanços tecnológicos Novas invenções aparecem aos montes diariamente, e muitas delas podem trazer mudanças no modo de trabalhar e facilitar processos. O essencial nesse quesito é atingir o equilíbrio entre ser flexível o suficiente para aceitar essas mudanças e não se deixar levar pelas novidades sem considerar todos os fatores envolvidos, com o fim de evitar confusões com o excesso de mudanças e também minimizar os custos decorrentes de aquisições tecnológicas. Lidar com a sobrecarga de informação Já falamos anteriormente de o quão rápido tudo está mudando atualmente, e nessa mesma velocidade transitam as novas informações. Porém nós temos um limite de absorção, e por isso é necessário focar no que realmente interessa e pode ser útil. Essa limitação serve tanto para fins mentais como também para fins práticos, como, por exemplo, saber lidar com o fluxo de informações que chegam na caixa de entrada do e-mail todos os dias. Os gestores precisarão ter a capacidade de conseguir tirar apenas o essencial, eliminando os ruídos que surgem no meio de tantas novas ideias e notícias que aparecem. O futuro pode ser agora Essas são algumas das características de um líder de sucesso nos próximos anos, mas não espere chegar até lá para começar a se capacitar. Um bom líder é também aquele que está sempre atualizado e acompanhando o ritmo das mudanças, portanto não deixe que o futuro traga surpresas intransponíveis para você! Você concorda com as competências necessárias no futuro? Quais outras você acha que serão indispensáveis? Compartilhe conosco nos comentários.
Como aproveitar bem as lições aprendidas (e como isso pode fazer toda diferença)
Ao analisarmos a história da humanidade, vemos que os grandes estrategistas levaram em consideração os erros dos seus antepassados e fizeram das lições aprendidas, grandes histórias de sucesso e superação. O mesmo acontece dentro do gerenciamento de projetos. Cada fase, gera uma vasta base de conhecimento proveniente das experiências, dos sucessos e insucessos das atividades executadas. Assim, é importante que exista uma reunião para que seja montada uma base de conhecimento, composta de informações relevantes, de fácil entendimento e que sejam utéis para a execução assertiva de um projeto futuro. Segundo o PMI – Project Management Institute, a reunião de lições aprendidas faz parte do processo de encerramento do projeto. Essa troca de conhecimento é muito importante dentro da gestão de projetos e precisa ser encarada como um longo e contínuo processo de aprendizado. Também como uma chance de implantar melhorias dos gargalos e obstáculos que apareceram durante o desenvolvimento do projeto. Como aproveitar bem as lições aprendidas Se as lições aprendidas nos projetos forem adequadamente absorvidas, avaliadas, estruturadas e assimiladas poderão trazer inúmeros benefícios para projetos futuros. Gerenciamento adequado dos gastos, garantia de qualidade do produto final, alinhamento do escopo com as necessidades de negócio do cliente são algumas das vantagens. Além de, claro, ajudar no cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma do projeto. Por isso que trabalhar com as lições aprendidas e aplicá-las juntamente com a Gestão do Conhecimento pode fazer TODA a diferença para sua empresa. E além dos benefícios citados, traz vantagem competitiva. Os projetos criam uma base de conhecimento e utilizá-la pode ajudar a aprimorar todos os processos futuros. Assim, é necessário que as lições aprendidas sejam registradas e documentadas com o objetivo de distribuir o conhecimento para todos os participantes e os stakeholders. Além disso, criar uma base sólida de experiências adquiridas ajuda a minimizar o risco durante o projeto, reduz os custos, estimula a troca de informações e agiliza o processo de tomada de decisão. Vale lembrar: para que o registro das lições aprendidas seja eficaz, a base sempre deve estar atualizada, as informações devem ser extremamente confiáveis e disponíveis a todos que tiverem permissão, a qualquer hora, e por vários meios. Quais são as informações relevantes e como encontrá-las? Como já conversamos anteriormente, durante todo o seu desenvolvimento, o projeto gera, o tempo todo, conhecimento. Assim é aconselhável que as melhores práticas adotadas pela equipe sejam documentadas para a utilização em outros projetos. Cabe ao gerente de projeto criar uma base de conhecimento – ou ainda, utilizar uma já existente na empresa. O mais importante aqui (assim como o mais difícil) é saber quais são as informações relevantes e onde encontrá-las. Por isso que é essencial motivar a equipe a atualizar a base durante as atividades do cotidiano. Veja algumas informações que devem ser armazenadas durante o projeto: Lições aprendidas Ações e decisões são tomadas em todas as etapas do projeto. Todas geram reações que podem ser positivas e/ou negativas e o conhecimento dessas experiências precisa ser formalizado e registrado de uma forma bem simples para consulta. Erros cometidos Registrar as falhas cometidas, assim como discuti-las, estudá-las e entender as razões e motivos que influenciaram nas decisões erradas evita que esses mesmos erros sejam cometidos novamente. Boas práticas Práticas com resultados palpáveis e que geraram um efeito muito acima do esperado merecem ser registradas para serem novamente utilizadas. Dados históricos Apesar de ser custoso, recolher dados históricos ajuda na tomada de decisões baseadas em estimativas históricas. Por isso, toda a informação sobre temas que trouxeram impactos aos projetos deve ser registrada. Isso também reduz o tempo de levantamento para os próximos projetos. Mapa de raciocínio Aqui cabe o registro dos principais motivos levados em conta no decorrer do projeto. Esses documentos precisam ser estudados para aprender com as decisões corretas ou errôneas cometidas no passado, assim como os dados que ajudaram na tomada dessas. Documentos Todos os documentos que foram utilizados no projeto como os relatórios de status, de encerramento do projeto e das apresentações. Lições aprendidas aliadas com a gestão do conhecimento Uma base de conhecimento bem alimentada oferece à corporação um leque de possibilidades sobre o desenvolvimento de novas soluções e novas visões sobre os obstáculos enfrentados anteriormente. É uma ação estratégica que aliada a uma equipe capacitada proporciona crescimento constante e aprendizado contínuo. No entanto, para isso, a organização deve estar disposta a investir na gestão do conhecimento e acreditar que a construção de uma base de informações é uma ferramenta poderosa, não apenas para o sucesso do projeto atual, mas para a expansão do negócio como um todo. Vale ressaltar que as lições aprendidas e a criação de uma base de conhecimento faz parte do que chamamos de gestão do conhecimento, uma técnica que aliada com metodologias e práticas do gerenciamento de projetos, estimula a troca de conhecimentos, constrói uma ampla vantagem competitiva e ainda promove um ambiente de inovação. E você, o que acha que as lições aprendidas podem trazer de valor? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião conosco!